Normalmente a curiosidade começa quando algum amigo ou amiga do parceiro começa a mandar recados afetuosos no Facebook, Twitter, MSN Messenger, Badoo e outras redes sociais ou de mensagens instantâneas. A curiosidade pode se refletirnum problema de relacionamento, conforme apontou a pesquisa de comportamento na internet realizada pela Intel. O levantamento mostra que xeretar (ou cutucar, como diria o Facebook) a vida do parceiro no mundo on line se tornou algo corriqueiro. Aproximadamente um terço dos internautas assumiram fazer isso.
Outro estudo, organizado pela TNS Research, é ainda mais revelador: os resultados indicaram que 62% dos brasileiros e brasileiras checam o perfil dos namorados(as) em redes sociais. Curiosamente, o percentual pula para 67% quando se trata do ex-namorado ou ex-namorada.
Foi numa dessas mensagens que o natalense João Araújo descobriu que a mulher, Maria Eduarda (nomes fictícios), estava marcando um encontro com um ex-namorado da adolescência. As conversas na rede comprovaram que ele estava sendo traído. Ele imprimiu todos os posts e não gostou do que leu. “Ela ficava muito na internet à noite, às vezes saia da cama para ficar no computador. Em determinado momento eu consegui distraí-la fazendo-a deixar a conta aberta. Li tudo”, disse ele. O próximo encontro da mulher como amante seria numa viagem que ela faria ao Rio de Janeiro. João proibiu Maria de viajar, e hoje ele está tentando o divórcio litigioso, aquele em que o parceiro não concorda com a separação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário