02 de Dezembro de 2012 - Especialistas em radiologia publicaram um alerta sobre o aumento no número de exames de tomografia computadorizada.
Segundo eles, pode estar havendo uma superexposição dos pacientes à radiação usada durante esses exames de imageamento médico.
Para contornar o problema, segundo eles, é necessário encontrar meios de reduzir o número de exames de tomografia computadorizada que não sejam estritamente necessários, assim como estabelecer padrões de radiação máxima emitida pelos equipamentos fabricados pela indústria.
Os exames conhecidos como tomografia computadorizada são baseados em raios X – esses exames também são conhecidos como tomografia computadorizada de raios X.
O mais preocupante do alerta feito pelos especialistas é quanto ao pouco conhecimento que se tem sobre os efeitos reais sobre a biologia humana da radiação emitida pelos exames de imageamento médico.
Segundo eles, a maioria das chamadas “evidências científicas” que atestariam a segurança desses equipamentos e dessas práticas vem de exposições a doses elevadas, instantâneas e que afetam o corpo inteiro – como as que acontecem em acidentes industriais ou do estudo dos sobreviventes das bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre o Japão no final da Segunda Guerra Mundial.
“Os padrões com relação aos ‘níveis seguros’ de radiação foram calculados para segurança em ambientes de trabalho e são muito conservadores,” disse John Boone, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA), um dos autores do alerta, publicado no último exemplar da revista Radiology.
“Nós ainda não sabemos se os limites estabelecidos são realmente significativos para a exposição durante os exames médicos,” completou.
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