segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cientistas britânicos criam exame barato para detectar câncer e Aids.


Exame de sangue rápido e barato detecta a
presença de vírus e doenças.

Protótipo de teste detecta vírus até em pequena quantidade no corpo e sinais de câncer.

 29 de OUTUBRO de 2012 - Pesquisadores britânicos desenvolveram um novo exame mais barato que pode detectar diferentes vírus e também alguns tipos de câncer.
O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus -- mesmo em pequena quantidade no corpo -- usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente.
Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho.
A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada "Nature Nanotechnology".

HIV e Câncer de Próstata.
Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença".


"Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor".
"Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais", acrescentou.
Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado.
Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras.
"Este exame pode ser significativamente mais barato (...), o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.

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