quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Cidades do País Respondem por 23% das Emissões da AL.

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22 de Agosto de 2012 - As áreas urbanas brasileiras são responsáveis por 23% do total das emissões de gases de efeito estufa da América Latina. O principal gerador é o setor de transporte associado ao consumo de combustíveis de origem fóssil. O Brasil só é superado em emissões no continente pelo México (30%). Os dados constam do relatório Estado das Cidades da América Latina e Caribe 2012 - Rumo a uma nova transição urbana, que acaba de ser divulgado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Hábitat).

De acordo com o estudo, nos últimos dez anos a frota de carros dobrou no continente latino-americano. As emissões per capita de CO2 avançaram 18%. De acordo com o trabalho, 80% da população da América Latina e do Caribe vive em cidades, porcentual superior ao dos países desenvolvidos.

O estudo estima que, em 2050, 89% da população da região estará vivendo em cidades. Hoje, 92% da população urbana tem acesso à água encanada, "mas as tarifas cobradas pelo fornecimento não costumam cobrir os custos e penalizam os mais pobres".

O representante do ONU-Hábitat, Erik Vittrup, ressalta o fato de que grande número de cidades continua contaminando rios e mares e deixando lixo a céu aberto. Quanto ao Brasil, ele elogia o sistema de transporte público de Curitiba, o projeto de UPPs no Rio e a política de mudanças climáticas em São Paulo.

Redução de Emissões - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Ministério do Meio Ambiente fecham acordo que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 5% até 2020. São sete os setores da indústria que serão alcançados pelo acordo: alumínio, cimento, papel e celulose, químico, cal, vidro e ferro-gusa. A iniciativa integra a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

"A parceria com o setor industrial é um desafio para o Brasil, como País que avançou e tem avançado cada vez mais na redução das emissões relacionadas ao desmatamento", ressalta a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A relação das emissões de CO2 por unidade de Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país, também foi destacada pela ministra. "O Brasil deve avançar, não somente com uma matriz energética limpa, mas também permitir que a relação de emissão de CO2 por produto ou PIB gerado ofereça todas as condições de bons resultados em termos do Plano Nacional de Mudanças Climáticas", afirma. Segundo ela, o avanço influenciará, também, em termos de competitividade de mercado, gerando emprego e desenvolvimento do País.

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