Felipão levou o Brasil ao título mundial em 2002 na Copa da Coreia do Sul e do Japão e, quatro anos mais tarde, comandou Portugal até as semifinais do Mundial da Alemanha.
"É fato que gostaria de dirigir uma seleção na Copa de 2014, mas ninguém me quer. Eu quero", disse o treinador do Palmeiras, a um pequeno grupo de jornalistas, após partida de seu time contra o Botafogo pela Copa Sul-Americana, no Engenhão, na madrugada desta quinta.
Uma insinuação de que poderia voltar ao comando da seleção brasileira para substituir Mano Menezes foi ignorada por Scolari, que tratou imediatamente de desconversar.
Desde a perda de medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, Mano tem sofrido pressão cada vez maior da mídia e da torcida sobre seu trabalho à frente da seleção brasileira.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que é amigo de Felipão, declarou nesta semana que Mano tem apoio para permanecer no cargo e descartou qualquer mudança "no momento".
Uma fonte próxima à CBF disse à Reuters que "até dezembro nada deve mudar, mas depois tudo pode acontecer."
Em setembro o Brasil fará amistosos em casa contra África do Sul e China, que devem ajudar Mano Menezes em caso de prováveis vitórias. Até o fim do ano haverá ainda dois amistosos com a Argentina, que contarão apenas com jogadores que atuam nos dois países.
Além do título mundial de 2002, Felipão tem a seu favor a experiência de ter convivido com cobranças ao longo da carreira no Brasil e no exterior. Ele foi técnico de Portugal na Euro-2004 realizada no país e já comandou o Chelsea, um dos mais importantes clubes do mundo, além de inúmeros títulos conquistados no futebol brasileiro.
O desejo de voltar a dirigir um seleção em um Mundial já foi revelado à diretoria do Palmeiras, segundo Felipão. O time atualmente luta para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas foi campeão da Copa do Brasil deste ano, que garante participação na Copa Libertadores do ano que vem, e eliminou o Botafogo na Sul-Americana.
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