quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Doenças no Coração e Pulmão São as que Mais Afetam Fumantes, diz Médico.

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29 de Agosto de 2012 - O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta quarta-feira (29) e a data serve para alertar sobre os problemas relacionados ao vício que atingem milhões de brasileiros. Médico em Santos, no litoral de São Paulo, fala sobre os problemas de saúde que o cigarro provoca.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 200 mil pessoas morrem por ano em consequência do cigarro. No Brasil, existem 25 milhões de fumantes e o tabagismo está relacionado ao surgimento de mais de 50 doenças. Os problemas no coração e do pulmão são as que mais afetam os fumantes.

Segundo o pneumologista Alex Macedo, o câncer é a doença responsável pelo maior número de mortes relacionadas ao tabagismo. "Dos tipos de câncer relacionados ao tabaco, o principal em termo de mortalidade, é o pulmonar, mas temos o câncer de laringe, de língua, de boca, de traqueia, de esôfago, de bexiga, que tem incidência maior em quem fuma", explica.

O médico diz ainda que o índice de tabagistas no Brasil está diminuindo. "O país tomou algumas medidas governamentais no sentido da baixa do consumo de tabaco e de cigarros no país e isso realmente tem reflexo, mas só vamos colher frutos daqui a 30 anos. Hoje nós ainda estamos fazendo a manutenção do tabagismo da década de 1970, que era muito alto", diz.

Segundo Macedo, diminuir o número de cigarros não ajuda no combate ao vício. Ele diz que as doenças estão relacionadas à algumas substâncias ligadas ao refino do tabaco e que induzem a tumores. Por isso ele afirma que a diminuição é até um risco. "Toda diminuição tem que ter um objetivo, a pessoa tem que estar disposta a parar. Isso é extremamente produtivo e ajuda no processo da retirada do tabaco. Essa medida tem que ser a curto e médio prazo. Se a pessoa disser que está diminuindo o cigarro há três anos, isso não vai funcionar", explica.

O médico lembra ainda que essa redução deve ser supervisionada por um profissional. "Quase todas as tentativas de parada de tabagismo que são feitas de maneira espontânea tem no máximo 20% de sucesso. Quando você tem um acompanhamento médico, psicoterápico e quando você recebe alguma medicação que ajuda, esse sucesso chega até a 65%", finaliza.

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