A
partir da próxima semana, a Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap) estará habilitada para fazer a triagem de anemias falciformes,
que corresponde à 2ª fase do Programa Nacional de Triagem Neonatal –
PNTN (teste do pezinho). O resultado, que será fornecido pelo
Laboratório Central do Rio Grande do Norte (Lacen), terá a finalidade de
ajudar as famílias a prever o diagnóstico de algumas doenças congênitas
ou infecciosas que não apresentam sintomas na fase neonatal e só
aparecem na fase de desenvolvimento da criança, quando já não existem
mais chances de cura e podem deixar sequelas graves.
Para ter acesso à triagem neonatal, basta os pais se dirigirem a
qualquer posto de coleta ou a um laboratório indicado pelo pediatra
dentro do prazo apropriado. A chefe do Grupo Auxiliar da Saúde da
Criança e do Adolescente da Sesap, Glycia Kalliani, explica que o
momento para a coleta não deve ser inferior a 48 horas de amamentação e
nunca superior a 30 dias, sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida.
Através do Serviço de Referência em Triagem Neonatal ou da própria
Secretaria Municipal de Saúde, pode-se obter o endereço das unidades de
coleta.
“O programa é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de
diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período
neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo o
tratamento precoce, diminuição ou eliminação das sequelas”, disse
Glycia. Toda criança brasileira tem direito ao teste do pezinho e todos
os estados contam com serviço de referência e postos de coleta em seus
municípios. “O teste do pezinho tem a função de realizar uma triagem. Um
resultado alterado não implica diagnóstico definitivo de qualquer
doença, necessitando de exames confirmatórios”, acrescentou Glycia
Kalliani.
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