27 de Novembro de 2012 - Passados mais de 100 anos desde que foi descrito, o mal de Alzheimer ainda desafia a medicina, que, apesar de avanços nas últimas décadas, não decifrou por completo a doença degenerativa, caracterizada pela morte gradual dos neurônios. Uma das particularidades desse tipo de demência é a diferença entre gêneros. Estudos epidemiológicos e pesquisas baseadas em exames de imagem mostram que os danos aparecem primeiramente nas mulheres, que sofrem maior perda de massa cinzenta do que os homens.
O trabalho mais recente sobre a variação da doença de acordo com o sexo foi apresentado hoje na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte. Um estudo da Universidade Médica do Sul da Califórnia em Charleston mostra que a atrofia cerebral e a morte de células do órgão progridem mais rapidamente nas mulheres. Na pesquisa, Maria Vittoria Spampinato, professora de radiologia da instituição, avaliou as informações médicas de 109 pacientes que participam da Iniciativa de Neuroimagem para a Doença de Alzheimer, uma pesquisa que acompanha centenas de indivíduos saudáveis e pessoas que já sofrem algum tipo de declínio. Todos os participantes do estudo de Spampinato apresentavam sinais de transtorno cognitivo leve, condição na qual ainda não existe a demência e as funções cognitivas estão preservadas. Contudo, os pacientes já sofrem problemas de memória. O transtorno é considerado um dos mais fortes fatores de risco para o Alzheimer.
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