12 de Novembro de 2012 - Um sistema em implantação nas centrais de operação das quatro principais empresas de telefonia móvel do país restringirá, a partir do primeiro trimestre de 2013, o uso de celulares piratas. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Sinditelebrasil – sindicato que representa as teles – no entanto, não sabe informar quantos aparelhos piratas estão em operação hoje no país. A Telefônica/Vivo, TIM, Claro e Oi pretendem investir mais de R$ 10 milhões para bloquear os equipamentos piratas. Com a medida, as empresas do setor esperam reduzir o número de reclamações contra o serviço – segundo as operadoras, esses aparelhos são de baixa qualidade e costumam ter mais queda de chamadas, o que contribui com as queixas às centrais de atendimento.
O programa que vai bloquear os piratas funciona por meio do reconhecimento do código de identificação que todo celular possui, o chamado IMEI, captado pela central das companhia quando realiza-se uma chamada. Esse procedimento vai ser feito quando um usuário cadastrar um novo chip, o que é necessário para habilitar a linha e realizar as ligações.
Se um pirata for identificado pelo programa, a operadora avisará a pessoa que a habilitação não vai ser possível e o motivo. Entretanto, quem já tem um chip habilitado, e utiliza um aparelho ilegal, vai poder continuar usando após a entrada em operação do sistema, pois eles não vão ser reconhecidos.
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