Paquistão defende jovem que luta pelo direito das mulheres à educação.
10 de Novembro de 2012 - Com apenas 15 anos, a mais jovem paquistanesa defensora dos
direitos das mulheres à educação, baleada há pouco mais de um mês pelo
grupo armado Taleban, teve seu trabalho apoiado oficialmente pelo país
de origem. Em comunicado, o primeiro-ministro do Paquistão, Raja Pervez
Ashraf, disse que Malala Yousafzai “é a cara do Paquistão moderado,
moderno e plural”.
O líder definiu a menina como “uma voz que
defendeu a educação feminina”, e garantiu que este é “um direito
contemplado pela Constituição e ordenado pelas doutrinas islâmicas”.
Em
lembrança ao atentado contra a jovem, que passa por tratamento no Reino
Unido, o governo do país asiático lançou, na última sexta-feira (9), um
programa de quatro anos de duração para alfabetizar três milhões de
crianças de localidades pobres.
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