13 de Novembro de 2012 - No próximo sábado, dia 17 de novembro, às 10h da manhã, o cantor, forrozeiro e compositor Dominguinhos visita o recém-reformado Museu do Vaqueiro para prestar uma contribuição inédita ao espaço: vai doar uma sanfona, de seu acervo pessoal, que pertenceu ao mestre Luiz Gonzaga. O instrumento não ficará em exposição. Ele será para uso da escola de sanfoneiros, um dos braços do projeto do museu, localizado na Fazenda Bonfim, que pertence ao idealizador dos projetos, o agropecuarista e produtor cultural Marcos Lopes.
A programação não fecha por aqui. No dia 1º de dezembro, o Forró da Lua retomará suas atividades com um show especial de Elba Ramalho e Dominguinhos, dois legítimos representantes da música nordestina autêntica. Os ingressos para a festa já estão à venda no Pittsburg ou através do site www.showdebola.com.br ao preço de R$ 60,00. Também poderá ser adquirido nos pontos de venda tradicionais: Tenda do Neneu, Posto São Luiz II, Panificadora Boca de Forno, Posto Planalto, Restaurante Chinatown, Real Car Equipadora, Posto Federal BR 101 e Pousada e Restaurante do Macedo. Na página virtual www.forrodalua.com.br há os endereços de todos os pontos.
No dia 09 de dezembro, mais festa pras bandas da Lagoa do Bonfim. É que o Museu do Vaqueiro vai abrir suas portas oficialmente, após a construção da nova estrutura. O visitante poderá ver todo seu acervo sobre a cultura sertaneja em textos, fotos e peças originais, incluindo um espaço dedicado a Luiz Gonzaga, difusor maior dessa cultura em nível nacional.
O Museu do Vaqueiro começou a ser idealizado por Marcos Lopes há dez anos. A primeira parte do espaço foi bancado com recursos próprios, apesar do projeto ter sido aprovado pela Lei Câmara Cascudo à época. Este ano, o projeto ganhou patrocínio da Cosern/Neoenergia e foi possível a conclusão das obras. A nova estrutura reproduz um típico casarão sertanejo, com um primeiro andar em sótão. O museu tem consultoria da fotógrafa e jornalista Ângela Almeida, curadoria do escritor e produtor Dácio Galvão, ambientação das arquitetas Viviane Teles e Natália Nóbrega, e consultoria de museóloga. No local já funcionavam as oficinas de confecção de souvenirs e escola de sanfoneiros para a comunidade local.
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