O
 governo brasileiro renovou nesta segunda-feira, até 2017, a suspensão  
da patente do remédio antiaids Efavirenz, que pertence ao laboratório  
americano Merck. O decreto que renova a suspensão da patente, derrubada 
no País há cinco  anos, foi assinado pela presidente Dilma Rousseff e 
publicado hoje no Diário Oficial. A ratificação da medida alega 
razões de "interesse público". O Efavirenz faz parte de uma mistura de 
remédios usada contra a  aids, que é distribuída de forma gratuita pelo 
governo a partir dos  programas contra a doença. A suspensão da patente 
foi  anunciada pelo Brasil em 2007 em meio a uma disputa de preços. Os  
valores exigidos pelo laboratório americano eram considerados excessivos
  pelo governo e a produção nacional de Efavirenz pelo laboratório da  
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reduzia para menos da metade o preço  
cobrado pelo Merck. A fabricação do remédio no Brasil e a  suspensão da 
patente foram adotadas dentro dos limites estabelecidos  pela 
Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo dados  oficiais, o 
Efavirenz é usado no País por 103 mil pacientes e a produção  da Fiocruz
 é suficiente para atender essa demanda. 

 
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